6 de fevereiro de 2012 Izabel GavinhoNotícias

China – células mesenquimais obtidas da medula óssea de camundongos foram submetidas a terapia gênica com vírus contendo microgene da distrofina. Após o tratamento elas forma inoculdas em camundongos e após 12 semanas observou-se melhora das alterações musculares, mantendo a capacidade de regeneração prolongadamente.

O resumo em inglês pode ser lido abaixo:

(Biochemical and Biophysical Research Communications, 2012) Restoration of Muscle Fibers and Satellite Cells after Isogenic MSC Transplantation with Microdystrophin Gene Delivery

Shan-wei Feng, , Fei chen, , Jiqing Cao, Ying-yin Liang, Xin-ming Song, Cheng Zhang – China

Duchenne muscular dystrophy is the most prevalent inheritable muscle disease. Transplantation of autologous stem cells with gene direction is an ideal therapeutic approach for the disease. The current study aimed to investigate the restoration of myofibers in mdx mice after mdx bone marrow-derived mesenchymal stem cell (mMSC) transplantation with human microdystrophin delivery. Possible mechanisms of action were also studied. In our research, mMSCs were successfully transduced by retrovirus carrying a functional human microdystrophin gene. Transplantation of transduced mMSCs enabled persistent dystrophin restoration in the skeletal muscle of mdx mice up to the 12th week after transplantation. Simultaneous coexpression of human microdystrophin and desmin showed that implanted mMSCs are capable of long-term survival as muscle satellite cells.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



6 de fevereiro de 2012 Izabel GavinhoNotícias

Brasil – trata-se de mais um aviso para os pais de crianças com distrofia muscular de Duchenne que ainda deambulam e podem ser beneficiar do salto do exon 51, participando desta pequisa. Se a criança ainda consegue caminhar e não tem o diagnóstico genético ela deve ser submetida ao exame do DNA para identificação da mutação.

As mutações que se beneficiam do tratamento podem ser vista aqui.

Este estudo é o mesmo que foi noticiado em 15-maio-2011:

Estudo clínico com oligonucleotídeos em Duchenne poderá ser realizado no Brasil.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



22 de janeiro de 2012 Izabel GavinhoNotícias

Alemanha – os corticóides continuam sendo a melhor alternativa terapêutica da distrofia muscular de Duchenne, mas apresentam efeitos colaterais. Nesta pesquisa os autores construiram uma partícula de gordura contendo em seu interior o corticoides com objetivo de manter o efeito prolongado da droga e reduzindo seus efeitos colaterais. Os resultados demonstraram que o corticóide administrado como lipossoma não é superior ao tratamento convencional.

O resumo em inglês pode ser lido abaixo:

(Journal of Neuroscience Research, 2012) Motor performance of young dystrophic mdx mice treated with long-circulating prednisolone liposomes

Charlotte Weller, Jana Zschüntzsch, Gregor Makosch, Josbert M. Metselaar, Florian Klinker, Lars Klinge, David Liebetanz and Jens Schmidt – Germany

For Duchenne muscular dystrophy (DMD), a common myopathy that leads to severe disability, no causal therapy is available. Glucocorticosteroids improve patients’ muscle strength, but their long-term use is limited by negative side effects. Thus, pharmacological modifications of glucocorticosteroids are required to increase the efficacy by drug targeting. Liposomal encapsulation augments systemic half-life and local tissue concentrations of glucocorticosteroids and, at the same time, reduces systemic side effects. In this study, the efficacy of novel, long-circulating, polyethylene-glycol-coated liposomes encapsulating prednisolone was compared with free prednisolone in the treatment of mdx mice, a well-established animal model for DMD. Using an objective and sensitive computerized 24-hr detection system of voluntary wheel-running in single cages, we demonstrate a significant impairment of the running performance in mdx compared with black/10 control mice aged 3–6 weeks. Treatment with liposomal or free prednisolone did not improve running performance compared with saline control or empty liposomes. Histopathological parameters, including the rate of internalized nuclei and fiber size variation, and mRNA and protein expression levels of transforming growth factor (TGF)-β and monocytes chemotactic protein (MCP)-1 also remained unchanged. Bioactivity in skeletal muscle of liposomal and free prednisolone was demonstrated by elevated mRNA expression of muscle ring finger protein 1 (MuRF1), a mediator of muscle atrophy, and its forkhead box transcription factors (Foxo1/3). Our data support the assessment of voluntary running to be a robust and reproducible outcome measure of skeletal muscle performance during the early disease course of mdx mice and suggest that liposomal encapsulation is not superior in treatment efficacy compared with conventional prednisolone. Our study helps to improve the future design of experimental treatment in animal models of neuromuscular diseases.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



15 de janeiro de 2012 Izabel GavinhoNotícias

USA – nesta pesquisa inicial os pacientes receberam no braço uma injeção intramuscular com o vetor viral carregando o gene da distrofina; no outro braço eles receberam uma injeção salina. O estudo não tinha objetivo de tratar mas sim observar as reações, efeitos colaterais, dose e segurança do tratamento.

O resumo em inglês do tratamento pode ser lido abaixo:

(Molecular Therapy, 2011) Phase 1 Gene Therapy for Duchenne Muscular Dystrophy Using a Translational Optimized AAV Vector

Dawn E Bowles, Scott WJ McPhee, Chengwen Li, Steven J Gray, Jade J Samulski, Angelique S Camp, Juan Li, Bing Wang, Paul E Monahan, Joseph E Rabinowitz, Joshua C Grieger, Lakshmanan Govindasamy, Mavis Agbandje-McKenna, Xiao Xiao and R Jude Samulski – USA

Efficient and widespread gene transfer is required for successful treatment of Duchenne muscular dystrophy (DMD). Here, we performed the first clinical trial using a chimeric adeno-associated virus (AAV) capsid variant (designated AAV2.5) derived from a rational design strategy. AAV2.5 was generated from the AAV2 capsid with five mutations from AAV1. The novel chimeric vector combines the improved muscle transduction capacity of AAV1 with reduced antigenic crossreactivity against both parental serotypes, while keeping the AAV2 receptor binding. In a randomized double-blind placebo-controlled phase I clinical study in DMD boys, AAV2.5 vector was injected into the bicep muscle in one arm, with saline control in the contralateral arm. A subset of patients received AAV empty capsid instead of saline in an effort to distinguish an immune response to vector versus minidystrophin transgene. Recombinant AAV genomes were detected in all patients with up to 2.56 vector copies per diploid genome. There was no cellular immune response to AAV2.5 capsid. This trial established that rationally designed AAV2.5 vector was safe and well tolerated, lays the foundation of customizing AAV vectors that best suit the clinical objective (e.g., limb infusion gene delivery) and should usher in the next generation of viral delivery systems for human gene transfer.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



15 de janeiro de 2012 Izabel GavinhoNotícias

Inglaterra – nesta investigação entre 37 a 42% dos atendimentos a portadores de doenças neuromusculares em serviços de emergência poderiam ser evitados. O número de especialistas nestas doenças é pequeno, incluindo médicos, fisioterapeutas, etc. No Brasil, onde não temos estatísticas confiáveis e o número de especialistas é muito pequeno o problema deve ser ainda maior.

Leiam mais informações aqui.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



15 de janeiro de 2012 Izabel GavinhoNotícias

USA – no aguardo de um tratamento definitivo para a distrofia muscular de Duchenne, o uso de corticóides é a única arma terapêutica utilizada. Muitas estratégias tem sido testadas e algumas de fácil uso e seguras. Este artigo de revisão aborda a possibilidade de tratamento da doença com suplementos nutricionais. A enfase no artigo é para o chá verde e para aminoácido de cadeia ramificada leucina. Ambos são adequados para consumo humano, são facilmente tolerados e sem efeitos colaterais e, com os dados experimentais já existentes poderiam ser testados em seres humanos. Os estudos experimentais mostram aumento global da resistência e aumento da função muscular.

Leiam mais informações aqui.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



15 de janeiro de 2012 Izabel GavinhoNotícias

Dinamarca – estudo retrospectivo realizado em um hospital da Dinamarca, acompanhando 1658 pacientes com distrofia miotônica no período de 1977 a 2008 constatou aumento do risco de câncer primariamente no cérebro, ovário, intestino grosso e endométrio. Esta informação é relevante para se executar estratégias de prevenção nas pessoas com esta forma de distrofia.

Leiam mais informações aqui.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



15 de janeiro de 2012 Izabel GavinhoNotícias

Brasil – o stress oxidativo contribui para o agravamento das lesões musculares da distrofia. Neste experimento camundongos jovens foram tratados com ácido ascorbico (vitamina C) e os resultados foram comparados com animais que receberam solução salina. Os animais tratados apresentaram redução dos níveis de CK, redução da necrose muscular e das citocinas relacionadas com stress oxidativo e inflamação. Os autores concluem que a vitamina C tem um efeito protetor nos camundongos com distrofia muscular.

Leiam mais informações aqui.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



15 de janeiro de 2012 Izabel GavinhoNotícias

USA – a droga halofuginose mostrou benefícios no tratamento de camundongos com distrofia muscular; a droga pertence a um laboratório de biotecnologia que não tinha interesse em progredir com as pesquisas da droga. Duas famílias americanas decidiram comprar a droga por um milhão de dólares e vão investir nas pesquisas com esta droga em pacientes com distrofia muscular de Duchenne.

Leiam mais informações aqui.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm

 



15 de janeiro de 2012 Izabel GavinhoNotícias

Austrália – a N-acetilcisteína é uma droga fluidificante de secreções e que tem ação anti-oxidante. Estudos prévios em camundongos com distrofia muscular já demostram efeito benéfico. Nesta pesquisa a droga demonstrou um efeito benéfico em proteger o músculo diafragma da necrose promovida pelo exercício.

Leiam mais informações aqui.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm


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