Tucson, Arizona, USA – 15-nov-2006

A Associação Americana de Distrofia Muscular anunciou hoje que pesquisadores obtiveram bons resultados em um tratamento que utiliza células tronco (CT) para tratar cães que apresentam uma forma de distrofia muscular similar à de Duchenne.

Os pesquisadores, entre os quais estão Maurilio Sampaolesi e Guilio Cossu, do instituto “San Raffeale Scientific Institute”, em Milão, Itália, instituição financiada pela MDA, utilizaram um tipo especial de CT chamado “mesoangioblastos” que podem ser obtidos de biópsias musculares de doadores vivos.

Treze cães foram divididos em  três grupos: o primeiro recebeu CT de doadores saudáveis, o segundo recebeu suas próprias CT corrigidas geneticamente para que produzissem a proteína faltante na distrofia, e o terceiro grupo não recebeu CT alguma.

Os cães que receberam CT de doadores saudáveis foram os que melhor resultado apresentaram, onde um dos cães pertencentes a esse grupo conseguiu permanecer caminhando bem até os 13 anos de idade. A maioria dos cães que apresentam a doença têm dificuldades para caminhar aos oito anos de idade, o morrem em média ao completar o primeiro ano de vida.

Sharon Hesterlee, da MDA, disse que diversas técnicas para tratar a distrofia muscular em camundongos foram bem sucedidas, mas esse é o primeiro exemplo de melhora funcional em um modelo animal da doença em que temos um animal grande, e um significativo passo na direção de testar essas células em humanos.

Os animais receberam injeções via artéria localizada em um dos membros, contendo 50 milhões de células cada uma, a intervalos de um mês, e alguns deles também receberam drogas imuno supressoras.

Os resultados foram coletados via informações biológicas, e por meio de ao menos duas medidas da função muscular. Não houve evidências de resposta imunológica em nenhum dos cães.

Valerie Cwik, diretora médica da MDA e vice-presidente para pesquisas, disse que pesquisadores estão muito otimistas, apesar de não se saber ao certo quanto tempo levará até que esse promissor trabalho seja aplicado em seres humanos (testes clínicos). O fato de que a proteína foi efetivamente entregue a muitos músculos, e não a apenas um músculo por vez, é um fato muito significativo.

A MDA está atualmente financiando o Dr. Guilio Cossu para isolar os mesoangioblastos a partir de biópsias musculares, e antecipando-se para novos estudos.

 

Fonte: http://www.mda.org/research/061115dmd_stem_cell_treatment.html



Inglaterra – os cuidados no período perioperatório da cirurgia de coluna (escoliose) não está bem estabelecido. Os autores relatam os cuidados ventilatórios utilizados nos pacientes acompanahados por eles. Os resultados foram: 76,2% dos pacientes ao término da cirugia foram extubados e não tiveram complicações, ou seja, terminada a cirurgia eles não tiveram problemas respiratórios. Os demais 23,8% tiveram problemas para respirar, 40% deles com distrofia muscular de Duchenne. Na análise das características dos pacientes não foi encontrado nenhum dado que pudesse prever os pacientes que iriam apresentar complicações, mas os que tiveram complicações estavam entre os que tinha menor capacidade pulmonar. Os autores concluem que a cirurgia de escoliose pode ser realizada com segurança desde que cuidados sejam tomados, tais como o uso de anestésicos de ação curta, anestesistas experientes para acompanhamento de cirurgia de coluna, controle para a redução da perda sangúinea e o suporte intensivo no pós-operatório. O resumo em inglês do artigo pode ser lido abaixo:

(IN PRESS: British Journal of Anaesthesia, 2006 97(6):851-7) Spinal fusion surgery in children with non-idiopathic scoliosis: is there a need for routine postoperative ventilation?

N. Almenrader and D. Patel – UK

Background. The perioperative management of children with non-idiopathic scoliosis undergoing spinal deformity surgery has not been standardized and the current practice is to routinely ventilate these patients in the postoperative period. This study reports the experience from a single institution and evaluates the need and reasons for postoperative ventilation. Details of ventilated patients are presented.

Methods. All patients undergoing spinal fusion surgery for non-idiopathic scoliosis were recorded prospectively (2003–4). Patients were anaesthetized according to a standardized technique. Physical characteristics, cardiopulmonary function, intraoperative blood loss and fluid requirement, postoperative need for ventilation and all perioperative adverse events were recorded on a computer database.

Results. A total of 76.2% of patients were safely extubated at the end of surgery without any further complications or need for re-ventilation; 23.8% of patients required postoperative ventilation with half of the cases being planned before operation and 40% of all patients with Duchenne muscular dystrophy (DMD) required postoperative ventilation. There were no specific factors that could predict the need for postoperative ventilation, although an increased tendency for children with DMD and those with a preoperative forced vital capacity <30% towards requiring postoperative ventilation was observed.

Conclusions. Early extubation can be safely performed after spinal deformity surgery for non-idiopathic scoliosis. The use of short-acting anaesthetics, drugs to reduce blood loss, experienced spinal anaesthetists and the availability of intensive care support are all essential for a good outcome in patients with neuromuscular disease and cardiopulmonary co-morbidity

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm



China – esta pesquisa será apresentada no Encontro Anual da Sociedade Americana de Biologia Celular em dezembro. A curcumina é conhecida também como açafrão, um aditivo acrescentado na alimentação. A curcumina inibe a ativaçãoa da NF-kB que contribui para a degeneração muscular. Os animais tratados com curcumina apresentaram menor lesão muscular, além da redução da enzima CK, do fator de necrose tumoral, da interleucina 1 beta e da oxido nítrico sintetase induzida. O resumo em inglês da pesquisa pode ser lida abaixo:

Curcumin Attenuates Dystrophic Pathology in mdx Mice through Inhibiting NF-κB Activation
M. S. Zhu, C. Chen, Y. L. Hu, S. Chen – China

The dystrophin-glycoprotein complex has emerged as a scaffold responsible for the membrane docking of signaling proteins. There is no definitive cure available currently. In dystrophin-deficient muscular dystrophy, abnormal activation of signal pathways may play important roles in dystrophic pathogenesis. In this report, we found a natural botanical gradient, curcumin, capable of attenuating dystrophic pathology significantly and the mechanism underlying was involved in NF-κB inhibition. After treating X-linked muscular dystrophy (mdx) mice with 1 to 10 mg of curcumin, the sarcolemmic integrity assessed by Evans blue staining and muscle strength determined both by grip strength test and traction test were improved significantly. Histological analysis demonstrated that curcumin reduced severity of myofibril necrosis and extent of regenerating fibers as well as the variability in size of fibers. Creatine kinase level and the expressions of tumor necrosis factor alpha, interleukine-1 beta and inducible nitric oxide synthase were decreased also after curcumin treatment. Consistently, elevated NF-κB activity in muscle fibers of mdx mice decreased after curcumin administration. Since curcumin is a non-toxic compound derived from C.longa, which was widely used in healthy food. The possible effect of curcumin may be worth studying in Duchenne muscular dystrophy therapy.
(46th Annual Meeting American Society for Cell Biology – San Diego, December 2006)

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm



USA – o peptídeo natriurético tipo B aumenta na disfunção cardíacas em diversas situações como na cardiopatia da distrofia muscular de Duchenne. Nesta pesquisa este fator foi dosado com o objetivo de avaliar se a sua elevação poderia ser uma maneira de determinar precocemente a doença cardíaca na distrofia muscular. O resultado desta pesquisa mostrou que o peptídeo natriurético tipo B está normal em pacientes com Duchenne e que apresentam disfunção cardíaca assintomática e muito pouco elevado em reduções importantes da função cardíaca. Este resultado demonstra que a dosagem do peptídeo natriurético B não tem utilidade para diagnóstico precoce da distrofia muscular de Duchenne.

(IN PRESS:International Journal of Cardiology, 2006) B-type natriuretic peptide and cardiac dysfunction in Duchenne muscular dystrophy – Letter to the Editor

Tayyab Mohyuddin, Irwin B. Jacobs, Robert C. Bahler – USA

Serum levels of B-type natriuretic peptide have moderate utility for detection of early ventricular dysfunction in adults and in experimental muscular dystrophy. To determine if B-type natriuretic peptide levels are useful in the detection of early left ventricular dysfunction in Duchenne muscular dystrophy patients, measurements were obtained in 21 patients being evaluated by echocardiography for left ventricular dysfunction. Two patients with clinical evidence of heart failure were excluded (mean B-type natriuretic peptide level of 352 pg/ml). Age range of the remaining 19 patients was 9–21 yrs. Fractional shortening was abnormal (<30%) in 14/19 and early diastolic tissue Doppler velocities were abnormal in 13/16. In these patients B-type natriuretic peptide levels were clearly normal (<30 pg/ml) in 15/19 and only mildly elevated (30–80 pg/ml) in 4/19. The 4 patients with mildly elevated B-type natriuretic peptide had significantly lower fractional shortening (12.6±5.9 versus 19.8±5.3, p<0.05). In conclusion, B-type natriuretic peptide levels are normal in the majority of Duchenne muscular dystrophy patients with asymptomatic left ventricular dysfunction and only mildly elevated when fractional shortening is markedly reduced.

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm



Pesquisadores da “University of Western Austrália”, em Crawley, Austrália, afirmaram que camundongos que não produzem distrofina, apresentando uma doença semelhante a distrofia muscular de Duchenne (DMD), e que receberam uma droga anti-inflamatória chamada etanercept (Enbrel), tiveram os músculos significantemente protegidos contra danos causados por exercícios.

A descoberta foi publicada na edição de outubro/2006 da revista Neuromuscular Disorders, onde o Dr. Stuart Hodgetts e seus colegas informam ter injetado etanercept em camundongos submetidos a exercícios por 48 horas, e então comparados aos animais que não receberam o tratamento.

As fibras musculares localizadas na parte superior da perna dos animais tratados, apresentaram muito menos inflamações e maior sobrevida celular, quando comparadas às dos camundongos não tratados.

Os pesquisadores fizeram também referências a um estudo anterior, onde uma outra droga anti-inflamatória, a infliximab (Remicade)demonstrou causar efeito semelhante em camundongos com DMD.

Os autores da pesquisa dizem que ambas as drogas, a etanercept e a infliximab, que são hoje usadas normalmente nos EUA para tratar outros tipos de doenças, causam menos efeitos colaterais do que os corticosteróide usados hoje para diminuir a severidade da DMD e de outras distrofias.

Todavia, eles alertam para o fato de que o benefício de se utilizar essas e outras drogas anti-inflamatórias emergentes altamente especializadas, ainda deverá ser demonstrado.

Fonte:http://www.mda.org/research/061103anti_inflammatories_dmd.html

 



São Paulo – “Crianças que sofrem de distrofia muscular de Duchenne (DMD) – doença ligada ao cromossomo X que causa uma atrofia dos músculos do corpo – podem apresentar uma alteração na visão das cores verde ou vermelho, semelhante ao que acontece no daltonismo, e uma menor sensibilidade às variações de contraste preto / branco. Esses resultados, apresentados em uma pesquisa do Instituto de Psicologia (IP) da USP, poderão contribuir para estudos genéticos da doença e na melhoria da qualidade de vida desses pacientes.

A DMD, que afeta 1 em cada 3.500 nascimentos vivos do sexo masculino, é causada por uma mutação ou deleção (ausência total ou parcial) no gene da distrofina, o maior do genoma humano. Os primeiros sintomas, como dificuldade para subir escadas e para levantar após uma queda, surgem entre os 3 e os 5 anos de idade. A expectativa de vida, atualmente, gira entre 20 e 30 anos e ainda não existe cura para o mal.

Segundo o autor do estudo, o ortoptista (especialista em visão) Marcelo Fernandes da Costa, a literatura científica indicava que os portadores de DMD não apresentavam nenhum problema relacionado à visão de cores. Ele conta que alguns autores citavam apenas alterações encontradas nos eletrorretinogramas, exames que medem as respostas elétricas da retina para flashes de luz. “Mas não havia nenhuma pesquisa que abordava a funcionalidade visual de crianças com Duchenne”, afirma Costa, que atualmente é professor do IP.

Exon 30

O pesquisador constatou que as perdas visuais são mais acentuadas quando a mutação ou a deleção acontece após o exon 30 – exon é cada um dos segmentos de bases nitrogenadas (adenina, guanina, citosina e timina) – do gene da distrofina, que apresenta no total 79 exons.

Os testes de cores, contrastes, acuidade visual e eletrorretinograma foram aplicados em 54 meninos, com idade média de 14 anos. Eles foram divididos em três grupos, de acordo com o lugar do gene onde ocorrem as alterações ou mutações: antes ou depois do exon 30, além de um grupo sem deleção ou mutação (7, 27 e 20 integrantes, respectivamente).

Os resultados indicaram que 52% dos meninos com mutação ou deleção após o exon 30 apresentavam problemas com a visualização de cores. Esse mesmo grupo também se mostrou com pior visão no teste de contraste. Na acuidade visual (teste da tabela de letras usado rotineiramente em consultas oftalmológicas), nenhum dos grupos apresentou alteração. Já no eletrorretinograma, os resultados foram semelhantes aos encontrados na literatura, mostrando uma redução da amplitude de um dos componentes medidos (onda-b), o que sugere um prejuízo na comunicação entre os fotorreceptores (células que captam a luz e transformam em atividade neural) e as demais células que compõem o processamento visual na retina.

Problemas de visão X aprendizagem

“Existe uma relação entre problemas de visão e de aprendizagem. Pode acontecer, por exemplo, dessa criança ter dificuldade para aprender pois não enxerga bem o que está escrito na lousa por causa da cor do giz”, afirma Costa. “Ou então, ela pode não responder à estimulação durante uma terapia porque tem dificuldade de ver diferenças de brilho em determinado brinquedo ou desenho”, explica.

Costa esclarece que os participantes com deleção depois do exon 30 apresentavam essas deleções entre os exons 30 e 50. Problemas cognitivos ligados à distrofia, como dificuldades de memória e de atenção, costumam ocorrer mais frequentemente naqueles que têm a alteração genética posterior a estes éxons.

A pesquisa, que fez parte do doutorado de Costa, foi realizada no Setor de Psicofísica e Eletrofisiologia Visual Clínica do Laboratório de Psicofisiologia Sensorial do Instituto de Psicologia da USP, que é coordenado pela professora Dora Selma Fix Ventura. A avaliação genética das crianças ocorreu no Centro de Estudos do Genoma Humano e as crianças foram selecionadas na Associação Brasileira de Distrofia Muscular (ABDIM).

Fonte: USP

Copiado do site Universia”

Fonte: http://www.universia.com.br/noticia/materia_dentrodocampus.jsp?not=33371



Inglaterra – no encontro dos pais realizado na Inglaterra hoje a empresa PTC anunciou os resultados preliminares da fase II com o uso do PTC124 uma droga dada por via oral para tratamento da mutação de ponto na distrofia muscular de Duchenne (cerca de 1/3 dos pacientes tem mutação de ponto). Os resultados mostraram que houve produção de distrofina em muitas crianças e redução dos níveis da enzima CK; os efeitos colaterais foram pequenos e não necessitaram da suspensão da medicação. Não houve uma avaliação física das crianças mas muitas relataram melhora da força muscular (o tratamento foi feito por 28 dias). As análises continuam a ser feitas e o resultado final será divulgado no começo de 2007 e esperá-se para 2007 um novo estudo, com tratamento por tempo maior, com doses diferentes (talvez maiores) e com maior número de crianças. É um resultado preliminar mais muito promissor. Mais informações sobre este tratamento pode ser lido nestes links:

FDA AWARDS PTC THERAPEUTICS ORPHAN PRODUCTS DEVELOPMENT GRANT FOR THE DEVELOPMENT OF PTC124 IN DUCHENNE MUSCULAR DYSTROPHY – Preliminary Data to be Presented at Parent Project UK Muscular Dystrophy Conference

Readthrough strategies for stop codons in Duchenne muscular dystrophy

O resumo das informações dadas pelo laboratório pode ser lido abaixo:

SOUTH PLAINFIELD, NJ – October 21, 2006 – PTC Therapeutics, Inc. (PTC), a biopharmaceutical company focused on the discovery and development of small-molecule drugs targeting post-transcriptional control processes, today announced encouraging data from a Phase 2 clinical trial of PTC124 in patients with Duchenne muscular dystrophy (DMD) due to a nonsense mutation. The results imply pharmacological activity based on preliminary data that suggest increases in dystrophin in muscle biopsies in a number of patients and statistically significant improvements in muscle enzymes in serum. The preliminary data were presented today at the PPUK 4th International DMD Conference in London, England.

“These results are the first example of an oral therapy addressing the underlying cause of DMD by restoring dystrophin production,” said Dr. Richard Finkel, Director of the Neuromuscular Program, Children’s Hospital of Philadelphia, PA, one of the trial’s lead investigators. “There are limited therapeutic options for patients living with DMD, and these data strongly indicate PTC124 warrants further clinical investigation in this patient population, which has a great unmet medical need.”

Langdon Miller, M.D., Chief Medical Officer, PTC, stated, “These preliminary results in patients with DMD provide confirmation of proof of concept that PTC124 can induce ribosomal readthrough of nonsense mutations as an approach to treating genetic disorders. Given that PTC124 was very well-tolerated and activity was observed at lower-than-expected plasma concentrations, we are amending this trial to evaluate higher dose levels and the potential to further increase dystrophin expression.”

“In the first half of 2007, we expect to present the final data set from this Phase 2 clinical trial and meet with regulatory authorities to determine the next steps for further clinical development of PTC124. Following these discussions, we hope to initiate longer-term clinical trials for PTC124 in 2007,” said Dr. Miller.

Patients with DMD who lack dystrophin, a protein that is critical to the structural stability of muscle fibers. This Phase 2 multi-site, open-label, dose-ranging clinical trial is evaluating muscle dystrophin expression in patients with nonsense-mutation-mediated DMD. Blood levels of muscle-derived creatine kinase are being measured as assessments of muscle integrity. PTC124 safety, compliance, and pharmacokinetics are also being evaluated.

Patients included in the interim analysis were enrolled at three clinical sites in the United States: Children’s Hospital of Philadelphia, Philadelphia, Pennsylvania; Cincinnati Children’s Hospital Medical Center, Cincinnati, Ohio; and the University of Utah, Salt Lake City, Utah. In the study, patients received 28 days of PTC124 treatment at one of two dose levels. All patients were boys with a nonsense mutation in the dystrophin gene, substantially elevated serum creatine kinase, and symptoms associated with DMD.

Assessment of the in vitro effects of PTC124 on dystrophin expression showed dose-dependent production of full-length dystrophin in myocytes obtained from multiple study subjects; these data suggest the potential for response across of range of early to late nonsense mutations within the dystrophin gene. Evaluation of the in vivo effects of PTC124 over the 28-day treatment course suggest an increase in dystrophin expression in muscle biopsies in a number of the boys participating in the trial, although quantitative analysis is not yet complete. Statistically significant reductions in the concentrations of muscle-derived creatine kinase levels in the blood were observed during PTC124 treatment. Although no formal questionnaire was used to collect data on changes in DMD-related symptoms, several parents and teachers reported that boys participating in the study had improvements in terms of greater activity level and increased endurance during treatment.

PTC124 was well tolerated among the 26 patients included in the study. Potentially drug-related adverse events were infrequent, mild to moderate in severity, did not result in therapy interruptions or discontinuations, and were reversible. There were no safety concerns based on physical examinations, vital sign measurements, electrocardiograms, or laboratory parameters. Compliance was excellent at both dose levels.

“These preliminary results are very encouraging and add to the growing body of clinical evidence supporting the potential of PTC124 as a treatment for genetic disorders due to a nonsense mutation,” said Stuart W. Peltz, Ph.D., President and Chief Executive Officer of PTC Therapeutics. “The findings in the DMD trials are consistent with the results observed in Phase 2 clinical trials of PTC124 in patients with cystic fibrosis. We intend to extend this concept into other

Leia a notícia na íntegra aqui

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm



França – em um estudo teórico este artigo analisa a possibilidade de corrigir a distrofia muscular de Duchenne com oligonucleotídeos. O objetivo é transformar a distrofia de Duchenne em distrofia de Becker, fazendo com que o músculo produza alguma forma de distrofina. Em geral os pesquisadores constroem oligonucleotídeos para corrigir alguma mutação. Eles sugerem que oligonucleotídeos multiexon poderia corrigir mais de um tipo de mutação e permitir a correção de 63% dos casos da doença.

Leia a notícia na íntegra aqui

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm



Dra. Mayanna Zatz acaba de inaugurar seu blog na secção Ciência e Saúde do G1, o portal de notícias da Globo.

Em um papo franco e direto a pesquisadora instiga os leitores com questões que pairam na mídia, tais como: para que serve o Projeto Genoma Humano, a clonagem humana, a terapia celular com células-tronco, a seleção de embriões e suas implicações, etc.

Como a coluna é editada em formato de “blog”, a toda informação postada é possível interagir com a cientista, fazendo perguntas e escrevendo comentários.

Não percam essa rara oportunidade de acompanhar assuntos importantes, diretamente com quem desenvolve pesquisa de ponta em nosso país !!

Acessem: http://transcricoes.globolog.com.br



Inglaterra – as pesquisas para tratamento da distrofia muscular só avançarão com a pressão de pais e portadores da doença. Sem esta pressão as pesquisas continuarão sendo básicas, não voltadas para a atual e próxima geração de pacientes. A distrofia muscular é uma doença genética mas há vários mecanismos envolvidos na degeneração muscular: influxo de cálcio, infiltração por células inflamatórias, stress oxidativo, etc. Toda esta complexidade só pode ser resolvida com a reunião de pesquisadores capazes de sugerir soluções para todos estes mecanismos e não somente com a reunião de pesquisadores que entendam a doença como um mecanismo único, ou com uma visão limitada do problema. A presença dos pais e médicos com experiência na parte clínica é fundamental para tornar realidade as pesquisas em animais. Reunião a portas fechadas são improdutivas para esta geração de pacientes. Pesquisadores tem a sua própria agenda, totalmente diferente dos pais e clínicos. Como exemplo da capacidade dos pais em organizar um encontro de alto nível é o encontro dos pais ingleses do Parent Project UK (http://www.ppuk.org). Eles reunirão importantes pesquisadores em todas as áreas: tratamento medicamentoso, genético, clínico etc. Entre os assuntos que serão apresentados estão: resultados do estudo clínico com PTC124, uso de oligonucleotídeos no coração, uso de drogas antioxidantes, estudo de oligonucleotídeos na Holanda, estudos para aumentar a expressão da utrofina. Em apenas dois dias, sem blá-blá de discursos serão discutidos assuntos que importam, e não o sexo dos anjos (ou dos camundongos). Um outro exemplo da decisão dos pais em empurrar os pesquisadores também será apresentado neste encontro. Um grupo de 16 pais decidiu testar um suplemento nutricional em seus próprios filhos. Cada pai fez a sua própria avaliação e não houve contato entre eles durante o “experimento”. Este suplemento reduziria o stress oxidativo e causou uma melhora em todas as crianças que fizeram uso. Este estudo, sem base científica nenhuma e cujas conclusões serão muito contestadas, demonstra que há muito por fazer e pesquisar. Além disso eles tem se empenhado em arrecadar dinheiro e vão investí-lo nas pesquisas que eles consideram mais promissoras. Espero que este exemplo britânico possa ser seguido por grupo de pais do mundo todo.

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm


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