Australia – este grupo há algum tempo vem estudando o uso de oligonucleotídeos para corrigir o gene da distrofia muscular. Duas destas pesquisas foram publicadas esta semana, a primeira dela em cães e a segunda em camundongos com distrofia muscular. Utilizadando esta técnica em cães ele concluiu que é possível com este tratamento induzir uma grande e sustentada quantidade de distrofina e que esta etapa é uma preparação para os experimentos em seres humanos. Na pesquisa em camundongos ele utilizou oligonucleotídeos polivalentes, para tratamento da distrofia muscular com mutações em exons diferentes. Isto facilitaria o tratamento em seres humanos e a conclusão deste trabalho é de que a técnica é possível.

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm



Japão – 51 pacientes com distrofia miotônica foram estudados, sendo que 13 receberam alimentação por sonda. Os pacientes que receberam sonda tinham idade mais elevada. Não há um acompanhamento dos resultados por um tempo muito prolongado, apesar dos autores concluírem que os resultados foram bons.

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm



USA – Em 3 de dezembro de 2005 eu divulguei um artigo sobre o acompanhamento cardiológico dos portadores de distrofia muscular de Duchenne (Acompanhamento cardiológico de pessoas com distrofia muscular de Duchenne e Becker). No último número da mesma revista um outro artigo saiu criticando algumas colocações do primeiro artigo. O autor do primeiro artigo também publicou uma réplica as informações. Isto demonstra que não há um consenso médico sobre o melhor modo de acompanhar e tratar as manifestações cardíacas da distrofia muscular de Duchenne. No entanto eles são concordantes de que é preciso fazer exames periódicos e tratar precocemente. O texto desta polêmica pode ser lido abaixo:

1) Therapeutic Nihilism in Duchenne Cardiomyopathy

To the Editor.—

The recent American Academy of Pediatrics clinical report on cardiovascular supervision in Duchenne muscular dystrophy was overly nihilistic. Advances in diagnostic and therapeutic interventions were dismissed or ignored. The authors call for early recognition of cardiac dysfunction and acknowledge the limitations of echocardiography in scoliotic patients but do not mention B type natriuretic peptide. Assay of serum B-type natriuretic peptide is widely available and may identify patients with cardiac involvement even before symptoms develop. Several studies, including some cited in their report, suggest the possibility of significant benefit from both angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibition and beta blockade in the treatment of Duchenne cardiomyopathy. There are no reports of significant unanticipated risk from these therapies. Unfortunately, optimal studies have not been conducted and may never be. The toll of cardiac disease on patients with muscular dystrophy is high, however, and safe, rational, and apparently effective modalities for evaluating and treating these patients are readily available. We should not dismiss their use out of hand.

Jeffrey Rein, MD, FAAP – El Rio Neighborhood Health Center – Tucson, AZ

2) In Reply.—

The Section on Cardiology and Cardiac Surgery appreciates the comments of Dr Rein in response to the American Academy of Pediatrics clinical report “Cardiovascular Health Supervision for Individuals Affected by Duchenne or Becker Muscular Dystrophy.” We believe the report is not “overly nihilistic” but provides cautious optimism to a group of patients who experience significant morbidity and mortality from the cardiomyopathy associated with their disease. As stated, the report provides “recommendations for optimal cardiovascular evaluation to health care specialists caring” for those with muscular dystrophy. The intent of the report was to alert the health care community to the need for earlier diagnosis and treatment and to provide minimum guidelines for cardiovascular care. Unfortunately, in many areas of this country, patients with Duchenne muscular dystrophy (DMD)/Becker muscular dystrophy (BMD) do not come to the attention of the cardiologist until they are approaching end-stage cardiomyopathy. At that point, traditional heart failure therapies are used although this approach has failed to alter the natural history of the disease. Until a cure is found, we are optimistic that early recognition can change DMD from a fatal to a chronic disease. The challenge lies in finding sensitive and specific markers to detect early cardiac dysfunction. Unfortunately, studies have not shown brain natriuretic peptide (BNP) elevation in DMD to meet the criteria as an early screening test. BNP levels become elevated in DMD relatively late in the disease process. In the article by Mori et al (cited by Rein), BNP elevation was minimal, with a shortening fraction as low as 15%. Individuals with shortening fractions < 15% did have dramatic increases in BNP. Demachi et al compared BNP levels between subjects with DMD/BMD and idiopathic dilated cardiomyopathy and ejection fraction < 50%. The study revealed dramatically lower BNP levels in subjects with DMD/BMD for a similar degree of dysfunction, leading the authors to conclude that “plasma BNP may underestimate the degree of systolic dysfunction in patients with muscular dystrophy.” This suggests that BNP is unlikely to be an ideal screening test for the presence of cardiac dysfunction in DMD/BMD. It is interesting to note that cardiovascular risk is inferred on the basis of genetic diagnosis, potentially allowing treatment to be initiated before the onset of clinical symptoms. In the absence of adequate clinical trials, cardiologists and families are left with only a handful of cited case series and reports to direct therapy. Although angiotensin-converting enzyme (ACE) inhibitor use is gaining attention in the presymptomatic patient with DMD/BMD, no multicenter prospective clinical trial exists regarding its efficacy at this time. Given the number of patients followed at each center in this country, a nationwide collaborative effort is required to obtain suitable evidence for inclusion of other therapies into official guidelines. A clinical report such as this leading to improved awareness is the first step to early cardiovascular evaluation and, ultimately, treatment.

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm



Itália – A fraqueza muscular na distrofia fáscio-escápulo-umeral causa escápula alada que pode dificultar a movimentação do ombro. Neste estudo são relatados os resultados positivos de 18 cirurgias de fixação da escápula; além dos bons resultados estéticos, há uma melhora na movimentação do ombro, com resultados que se mantém ao longo do tempo.

Leia a notícia na íntegra.

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm



Canadá – este grupo continua pesquisando as possibilidades do uso de mioblastos no tratamento da distrofia muscular de Duchenne. Eles retiraram e cultivaram mioblastos de um dos pais de 9 pacientes com Duchenne. Estes mioblastos foram injetados em apenas um músculo. A distrofina foi detectada em 3,5 a 26% das células. O resultado foi positivo mas o efeito observado ocorreu somente no local da aplicação dos mioblastos. Os pacientes foram mantidos com droga imunossupressora.

Leia a notícia na íntegra.

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm



A ACADIM – Associação Carioca dos Portadores de Distrofia Muscular participou do I Encontro de Gestão e Sustentabilidade, promovido pela Subsecretaria de Estudos e Pesquisa em Administração Pública, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, realizado no dia 10 de maio de 2006, no Hotel Guanabara.

Estiveram presentes ao evento, além do Vice-prefeito Otávio Leite, que fez a abertura dos trabalhos,  representantes de entidades beneficentes sem fins lucrativos e organizações não governamentais (ONG’s)  para discussão do papel dessas organizações no relacionamento com órgãos governamentais e a sociedade civil,  no Campo de Gestão e Sustentabilidade.

A ACADIM foi representada pelos diretores da entidade – Maria Clara Migowski Pinto (presidente) e Vivaldo Lima de Magalhães (diretor administrativo),  que participaram dos debates e apresentaram sugestões.



Novas abordagens para doenças genéticas, baseadas na habilidade das células curarem-se sozinhas, serão apreciadas hoje (8/05/2006) na conferência anual da Sociedade Européia de Genética Humana em Amsterdã, Holanda.

Ao invés de substituir um gene defeituoso ( a terapia genética ) essa abordagem ‘inteligente’ lança mão do potencial terapêutico que já existe na biologia humana.

A Professora Brunhilde Wirth, do Instituto de Genética Humana, da University of Cologne, Alemanha, descreverá na conferência o trabalho de sua equipe no desenvolvimento de terapias para Atrofia Muscular Espinhal (AME). Essa é uma doença hereditária relativamente comum e é causa principal de mortes em crianças, numa incidência de 1 em cada 6.000 nascimentos. Devido `a degeneração dos neurônios motores na medula espinhal ocorre um enfraquecimento dos músculos das pernas, braços e tronco.

Pacientes com AME possuem os genes do neurônio motor (SMN1) deletados, mas todos carregam uma segunda cópia, os SMN2. Entretanto essa cópia consegue produzir somente 10% da proteína corretamente, o que é insuficiente para prevenir a doença.

O grau de severidade da AME é influenciado pelo número de genes SMN2 existentes, que normalmente variam entre 2 e 4. Quanto maior a quantidade melhor fica o paciente.

A equipe da Prof. Wirth identificou uma droga, o valproato, que é usada há décadas no tratamento da epilepsia, capaz de aumentar a produção da proteína SMN em até 2-4 vezes em culturas de células derivadas de pacientes com AME. Em seguida mostrou-se que o valproato também elevava os níveis de SMN em tecidos neuronais como os obtidos `a partir de culturas de fragmentos de cérebro de pacientes epiléticos submetidos a cirurgias, e de neurônios motores obtidos de culturas de células embrionárias de ratos.

O passo seguinte foi testar a terapia em pacientes, disse a Prof. Wirth. A primeira tentativa envolveu 10 pacientes com AME que já haviam sido tratados com o valproato por 4 meses. Vimos que a droga elevou significantemente os níveis de SMN no sangue. À partir desses dados , 20 pacientes com AME foram tratados com o valproato por seus próprios médicos particulares, e 7 deles obtiveram aumento de SMN2 no sangue. Com o uso de ‘biomarcadores’ esperamos conseguir distinguir quais pacientes de fato respondem à droga.

Os resultados demonstram que o valproato é capaz de exercer um efeito direto sobre a atividade dos genes SMN, disse a Prof. Wirth, mas ainda não está claro se a expressão do SMN no sangue reflete uma expressão no neurônio motor, e assim na força muscular.

Ela disse: “Esses testes iniciais deverão ser seguidos por estudos clínicos de fase II e III em pacientes com AME, mas infelizmente há pouco interesse da industria farmacêutica em testes clínicos de doenças raras. Entretanto os benefícios a longo prazo seriam uma melhor terapia que melhorasse a qualidade de vida dos portadores de AME, e também a introdução de exames neonatais para que a terapia tivesse início antes que os sintomas aparecessem”

Um outro estudo envolvendo o valproato será apresentado pela Prof. Aurora Pujol, do “Medical and Molecular Genetics Centre- IDIBELL and the Institució Catalana de Recerca i Estudis Avançats”, em Barcelona, Espanha. A Dra. e sua equipe estão tentando desenvolver novas terapias para a ADRENOLEUKODISTROFIA-X (X-ALD). Essa doença envolve um único gene no cromossomo X (o gene ALD) e é a doença hereditária de gene único mais comum que afeta a bainha-de-mielina, que isola os nervos do cérebro.

Usando um modelo animal (camundongo) da doença, a Dra. Pujol e seus colegas descobriram que uma proteína chamada ALDR (muito similar `a proteína ALD alterada da doença) poderia, se sobre-expressada, compensar a perda da proteína ALD e prevenir de desenvolvimento de sintomas neuro-degenerativos. Essa fantástica prevenção da doença durou ao longo dos 2 anos de vida do rato.

“Sabendo que uma classe de drogas chamada de “inibidores de histona-deacetilase” (HDAC) consegue estimular a expressão da ALDR em ratos e em culturas de células humanas, nos interessamos pelo trabalho da Prof. Wirth sobre o valproato, que pertence à classe das HDAC e penetra no cérebro”, disse a Prof. Pujol.

Os cientistas testaram o valproato e descobriram que ele poderia, de fato, induzir a expressão do gene ALDR em culturas de células humanas, nas de ratos e em amostras de cérebro. “Tratamos 8 pacientes de X-ALD com valproato via oral durante 6 meses” disse a Prof. Pujol. “Coletamos amostras antes do tratamento, aos 3 e aos 6 meses, e ao analisamos a quantidade de ALDR no sangue descobrimos que metade deles apresentavam um aumento.

Os cientistas pretendem agora mensurar o real marcador da doença: as longas cadeias de ácidos gordurosos nas células brancas do sangue e no plasma. Se os níveis se normalizaram com o valproato, eles esperam poder iniciar um teste clínico duplo-cego em colaboração com o Prof. Patrick Aubourg do INSERM, a agência Francesa para pesquisas médicas, no hospital Saint Vincent de Paul em Paris.

“O tratamento com o valproato poderia minorar os sintomas ou prevenir a neuro-degeneração, em especial no tipo da doença com início mais tardio”, disse a Prof. Pujol. “Atualmente não há terapia efetiva para essa doença devastadora, que pode causar perda visual, ataques, problemas na fala ou surdez devido à perda da bainha-de-mielina, levando crianças a morte, a terem problemas de locomoção ou de coordenação quando adultos.”

O Prof. Gert-Jan van Ommen, do “Centre for Human and Clinical Genetics, Leiden University Medical Centre” na Holanda, e seus colegas , dirão na conferência que a equipe do Dr. Judith van Deutekom e seu departamento, descobriram uma promissora terapia genética para a Distrofia Muscular de Duchenne.

Utilizando um tipo especial de molécula, as “anti-sense” (pequenos pedaços de RNA sintético que podem se ligar a seqüências específicas do gene que codifica a doença), o processo de codificação genética da proteína Distrofina pode ser manipulada de forma a que certas “unidades” ( os EXONS) possam ser “saltadas”. Dessa forma, a “leitura” da codificação pode ser retomada e a progressão da doença reduzida ou mesmo parada.

Em colaboração com o “Dutch biotech company Prosensa BV”, o “Duchenne Parent Projects” internacional, fundos governamentais e de caridade, a Dra J. van Deutekom e sua equipe iniciarão em breve um teste clínico baseado numa injeção intramuscular de dose única, da droga “anti-sense”, que induz ao salto do exon 51 do gene da Distrofia Muscular de Duchenne. Seis meninos alemães com DMD em idades entre 8-16 anos com mutação genética que é corrigida saltando-se esse ponto, participarão dos testes.

Esse teste em seres humanos está sendo embasado por testes anteriores feitos em modelo animal. A equipe utilizou-se do modelo animal (ratos) para estudar a dose ideal, e para estudos posteriores de níveis de “salto de exons”. Não foram encontrados efeitos adversos, e houve a restauração dos níveis de distrofina inclusive no coração.

O Prof. van Ommen disse: “Dentre todas as estratégias para combater a DMD, essa é a que mais se aproxima de uma real aplicação clinica. Os pacientes no teste foram previamente checados, e vimos os efeitos da droga anti-sense em suas células isoladamente e em cultura. Estamos otimistas que esse teste em pequena escala possa ser o precursor de um estudo clinico em mais larga escala, que por sua vez levará a um tratamento “de corpo inteiro” seguro e eficiente para pacientes com DMD. Atualmente não há terapia disponível para a doença, o que representa um gigantesco peso psico-social e econômico para pacientes, cuidadores e sociedade.

Tradução do original:

http://www.medicalnewstoday.com/medicalnews.php?newsid=42910



Segundo estudo publicado hoje no Jornal de Biologia, pesquisadores acreditam ter descoberto um novo caminho, baseado em um avanço na tecnologia de CT, (células tronco) para promover a recuperação da medula de ratos.

Cientistas do “New York State Center of Research Excellence in Spinal Cord Injury” demonstraram que ratos que receberam transplante de um certo tipo de CT imaturas do sistema nervoso central (geradas à partir de CTs) tiveram mais do que 60% de seus nervos sensoriais regenerados. Digno de nota também, o estudo demonstrou que mais do que 2/3 das fibras nervosas cresceram ao longo de toda a lesão após 8 dias, resultado muito mais promissor do que o de outros experimentos anteriores. Os ratos que receberam as CT caminharam normalmente em 2 semanas.

A “University of Rochester Medical Center, Rochester, N.Y.” e o “Baylor College of Medicine, Houston” colaboraram com o trabalho. Os pesquisadores acreditam ter obtido um importante avanço na tecnologia das CT, concentrando-se num novo tipo de CT que parece possuir a capacidade de reparar o sistema nervoso adulto.

“Esses estudos fornecem um caminho para que as CT façam o que desejamos que elas façam, ao invés de simplesmente coloca-las sobre a área lesada e esperar que ela faça as CTs transformarem-se nos tipo de células mais úteis” explica Mark Noble, Ph.D., co-autor do trabalho, professor de Genética na University of Rochester e pioneiro no campo das CTs.

A descoberta baseia-se no trabalho de muitos anos de pesquisa em CTs da Dra. Margot Mayer-Proschel, Ph.D., professora associada de Genética na University of Rochester. No laboratório, ela e seus colegas pegaram um tipo de celula nervosa em estado de CT embrionária, as Gliais, e fizeram com que elas se transformassem num outro tipo de célula nervosa chamada Astrócito, que sabe-se ter um papel altamente importante no crescimento das fibras nervosas.

Esses Astrócitos, conhecidos pela sigla GDA, foram então transplantados para as áreas danificadas da medula dos ratos adultos. O recuperação desses ratos tratados com os GDA foi comparada a de ratos que não receberam o transplante ou receberam CTs comuns.

Os ratos que não receberam os GDA não apresentaram recuperação, mostrando dificuldades para andar 4 semanas após a cirurgia.

“Demonstramos ser possível tratar esses GDA em cultura usando sinalisadores que sabemos serem importantes para seu desenvolvimento, e utiliza-los para dar suporte à regeneração do sistema nervoso” afirma Dr. Stephen Davies, Ph.D. e professor assistente de Neurologia em Baylor.

Dr. Noble acrescenta: “Descobrir qual célula tronco é a mais indicada para determinado trabalho é chave para o sucesso desse tipo de transplante. Essa equipe descobriu a célula mais indicada, e assim nos dá esperanças de estarmos no caminho certo”.

As células GDA parecem funcionar sinalizando de várias formas para que o tecido se regenere, para suprimir tecidos cicatriciais, resgatando neurônios motores e alinhando tecido danificado no local da lesão.

É preciso mais pesquisa antes que possamos usar essa tecnologia em seres humanos.

Tradução do original:

http://www.medicalnewstoday.com/medicalnews.php?newsid=42430



Cientistas da universidade de Tufts dizem que suplementos de aminoácidos e treinamento de resistência física podem efetivamente diminuir o efeito danoso de perda muscular resultante de estar acamado.

A descoberta veio dos resultados preliminares de um estudo conduzido na no “Centro de Nutrição Humana no Envelhecimento” da universidade de Jean Mayer.

“Use-os ou perca-os”, afirma a Dra. Carmen Castaneda, lider da pesquisa.

“Sabemos que a massa e a função muscular deterioram-se quando os músculos não são usados por longos períodos, e estamos interessados em descobrir formas de contra-atacar isso”.

Sceppa, professora associada no Friedman School of Nutrition Science and Policy, em  Tufts, e seus colegas, compararam os efeitos dos suplementos de aminoácidos e do treinamento de resistência física, sozinhos e combinados, com relação à perda muscular e à recuperação em 18 homens submetidos a permanência na cama por 28 dias, seguidos por 14 dias de recuperação.

“Durante o período acamado os homens que receberam tanto suplementos de aminoácidos quanto treinamento de resistência física perderam menos massa muscular e força do que os que receberam apenas um ou outro” diz Sceppa.

“Durante a recuperação, acrescentou, esses homens também recuperaram
uma porcentágem ainda maior de força com relação ao que haviam perdido”

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Tradução do original:

Scientists study muscle loss mitigation

BOSTON, April 5 (UPI) — Tufts University scientists say amino acids supplements and resistance training can effectively mitigate muscle loss resulting from being bedridden. The finding came from preliminary results of a study conducted at the university’s Jean Mayer USDA Human Nutrition Research Center on Aging.

“Use it or lose it,” said Dr. Carmen Castaneda, the study’s lead researcher. “We know that muscle mass and function deteriorate when muscles are not being used for extended periods of time, and we are interested in finding ways to counteract this process.”

Sceppa, an associate professor at the Friedman School of Nutrition Science and Policy at Tufts, and colleagues compared the effects of resistance training and amino acid supplementation alone and in combination on muscle loss and recovery in 18 men undergoing bed rest for 28 days followed by 14 days of recovery.

“During the period of bed rest, men who received both resistance training and amino acid supplements had less reduction in strength and muscle mass than the men using supplements or resistance training alone,” said Sceppa. “During recovery,” she added, “these men also regained a greater percentage of the strength they had lost.”

http://www.sciencedaily.com/upi/index.php?feed



USA – O uso de células tronco pode ser uma possibilidade no tratamento das distrofias. Células tronco de origem muscular já foram transplantadas em camundongos por via venosa com distrofia muscular com poucas células expressando a distrofina. Neste estudo as células foram injetadas em artérias. Com este tratamento houve um aumento da expressão(5-8%) e foi possível demonstrar que estas células se diferenciaram em músculos. Este estudo é mais um passo na busca de uma melhor alternativa para o tratamento da distrofia muscular com células tronco.

Leia a notícia na íntegra.

Fonte: http://www.distrofiamuscular.net/noticias.htm


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