20 de novembro de 2011 Izabel GavinhoNotícias

USA e Chile: os pesquisadores estudaram o stress oxidativo e as alterações do cálcio intracelular na cardiomiopatia de camundongos com distrofia muscular. O uso de apocinina, um inibidor da NOX 2 causou menor stress oxidativo, regulou os níveis de cálcio intracelular cardíaco e causou alterações eletrofisiológicas que melhoraram a contração cardíaca e reduziram a formação de arritmias. A pesquisa está sendo apresentada no Congresso da Sociedade Americana de Cardiologia e o resumo em inglês pode ser lido abaixo:

(American Heart Association Meeting, Orlando 2011) NOX2 Inhibition Restores Contractility, Intracellular Calcium Handling and Reduces Arrhythmogenicity in Dystrophic Cardiomyopathy

Daniel R Gonzalez1; Adriana V Treuer1; Raul A Dulce2; Guillaume Lamirault2; Joshua M Hare2

1 Facultad de Ciencias de la Salud, Universidad de Talca, Talca, Chile
2 Interdisciplinary Stem Cell Institute, Univ of Miami, Miami, FL

Background. Dystrophic cardiomyopathy is the cardiac manifestation of three closely related diseases that include Duchenne and Becker muscular dystrophies, and X-linked dilated cardiomyopathy. Oxidative stress is characteristic of cardiomyopathies. Intracellular calcium ([Ca2+]i) handling is abnormal in the heart of the mdx mouse, a model of Duchenne muscular dystrophy. We tested the hypothesis that oxidative stress may be responsible of disturbances in Ca2+ handling and contractility in this model.

Methods and results. We used mdx mice with established cardiomyopathy: ejection fraction of 56.7 ± 0.5 % in mdx vs. 70.8 ± 2.4% in wild type. We found increased expression (fivefold) of the NADPH oxidase NOX2 in the mdx hearts compared to wild type, along with increased superoxide production, measured as intensity of dihydroethidium staining (p<0.05 vs. wild type). Treatment with apocyinin (30 min, 100 µmol/L), a NOX2 inhibitor, decreased superoxide in mdx (p<0.05 vs. untreated). Next, we studied the impact of NOX2 inhibition on contractility and calcium handling in isolated cardiomyocytes. Contractility, assessed as sarcomere shortening, was decreased in mdx myocytes compared to wild type (p<0.05). Pre-treatment with apocynin restored this response to normal levels. In addition, the amplitude of evoked [Ca2+]i transients (measured as fura-2 fluorescence) that was diminished in mdx myocytes (p<0.05), was also restored upon NOX2 inhibition. Total sarcoplasmic reticulum (SR) Ca2+ content (evaluated as caffeine-induced Ca2+ release) was reduced in mdx hearts (p<0.05). This content was normalized by apocynin treatment. At the same time, NOX2 inhibition decreased dramatically the production of spontaneous diastolic calcium release events in mdx myocytes (p<0.05, ANOVA).

Conclusions. These results indicate that in mdx hearts, NOX2 inhibition reduces oxidative stress, improving the SR [Ca2+] handling and contractility. Additionally, NOX2 inhibition reduced the sensitivity of the ryanodine receptor, reducing the incidence of diastolic Ca2+ waves. Targeting of NOX2 in may be therapeutically helpful to increase cardiac performance and avoid the incidence of ventricular arrhythmias in Duchenne and other dystrophic cardiomyopathies.

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Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



20 de novembro de 2011 Izabel GavinhoNotícias

Pesquisadores brasileiros devem testar em seres humanos um tratamento inédito com células-tronco. Portadores de distrofia muscular de Duchenne vão receber, pela primeira vez no País, células-tronco retiradas de outra pessoa. Até hoje, o Brasil só tratava pacientes com suas próprias células-tronco.

Segundo a pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP) Mayana Zatz, os primeiros testes com pessoas devem ocorrer no final de 2012. Os voluntários para a pesquisa serão jovens com a doença que atinge crianças do sexo masculino e causa a degeneração dos músculos. “Alguns meninos perdem a capacidade de andar muito cedo”, disse.

Mayana é diretora do Centro de Estudos do Genoma Humano e do Instituto Nacional de Células-Tronco. É também uma das maiores autoridades sobre o assunto no País, e foi entrevistada do programa 3 a 1, na sede da TV Brasil, na quinta-feira. Segundo ela, o território brasileiro tem centros de pesquisa desenvolvendo estudos de ponta sobre células-tronco.

No caso do tratamento dos pacientes com distrofia de muscular de Duchenne, serão usadas células-tronco extraídas da gordura. Pessoas saudáveis doam as células, que serão tratadas e implantadas nos músculos dos pacientes doentes. As células-tronco, por suas características biológicas, vão se transformar em tecido muscular e regenerar músculos comprometidos pela doença.

A pesquisadora declarou que esse procedimento já foi testado em ratos e cães. Segundo ela, os animais foram observados por até três anos e não apresentaram nenhum efeito colateral. “Até agora, tivemos resultados muito interessantes”, afirmou, “nada de tumores”.

A possibilidade do desenvolvimento de tumores em pacientes que passam por tratamento com células-tronco é justamente a maior preocupação dos pesquisadores. O efeito colateral foi registrado em uma criança, na Alemanha, que passou por tratamento desse tipo.

Por causa do risco, Mayana disse que é preciso ter muita cautela antes de qualquer teste em humanos. Ela acredita, porém, que a técnica desenvolvida no Brasil está pronta para entrar nessa fase. Agora, o projeto de pesquisa sobre o tratamento para distrofia muscular terá de passar pela avaliação de um comitê de ética de pesquisadores, antes de ser testado. Para a diretora do Instituto Nacional de Células-Tronco, a aprovação pode demorar um tempo, porém dará mais segurança para o prosseguimento do estudo.

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Fonte: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2011/11/19/brasil-testara-tratamento-inedito-com-celulas-tronco-em-2012/



12 de novembro de 2011 Izabel GavinhoNotícias

Brasília – As pessoas em tratamento médico que mantêm em casa equipamentos de saúde e que estão inscritas no cadastro único do governo federal não vão pagar mais pela luz que consomem. A portaria que determina a isenção do pagamento de tarifa de energia elétrica foi assinada nesta terça-deira pelos ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e de Minas e Energia, Edison Lobão.

Um dos grandes problemas enfrentados por quem precisa manter permanentemente em casa equipamentos médicos essenciais, como de aspiração de secreções ou de apoio à respiração, é a dificuldade de pagar a conta de energia, relatou o ministro da Saúde. “Esse é um dos grandes problema da atenção domiciliar, um dos grandes gastos feitos pelas famílias”.

Para ter direito à isenção, é necessário comprovar, por meio de laudo da secretaria de saúde estadual ou municipal, a necessidade de uso dos equipamentos e atualizar regularmente as informações cadastrais na concessionária de distribuição de energia e na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

As informações são da EFE

Fonte: http://odia.ig.com.br/portal/cienciaesaude

Informação adicional :

Os ministérios de Minas e Energia e da Saúde esclareceram nesta quarta-feira que a isenção na tarifa de energia elétrica para quem mantém em casa equipamentos de saúde será parcial. Os descontos vão variar de 10% a 65%, dependendo do consumo.

A medida consta na portaria interministerial assinada na terça-feira pelos ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Saúde, Alexandre Padilha.

Para obter a isenção parcial é preciso estar inscrito no cadastro único do governo federal. Conforme informado pelo ministro da Saúde, a medida irá alcançar pessoas que mantêm permanentemente em casa equipamentos como os de aspiração de secreções e de apoio à respiração.

Conforme determinado pela portaria, quem consome até 30 quilowatts-hora (kWh), por mês, terá desconto de 65% na conta de luz; se o consumo ficar entre 31 kWh e 100 kWh, o desconto será de 40%; e acima de 100 kWh cairá para 10%. Índios e quilombolas que usam até 50 kWh mensais estão isentos de pagamento. Aqueles que consomem de 51kWh a 100 kWh terão 40% de desconto; e de 101 kWh a 220 kWh, 10%.

Fonte: http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI5462253-EI8177,00.html



6 de novembro de 2011 Izabel GavinhoNotícias

Japão – este grupo de pesquisadores tem uma longa lista de pesquisas utilizando antibióticos aminoglicosídeos na mutação de ponto da distrofia muscular de Duchenne. Na pesquisa atual eles tem resultados animadores com um novo aminoglicosídeo semi-sintético a arbekacina.

O resumo em inglês que será apresentado em dezembro pode ser lido abaixo:

(ASCB 2011, Denver – Colorado) Arbekacin as a therapeutic readthrough inducer for treatment of nonsense mutation-mediated Duchenne muscular dystrophy

M. Shiozuka, A. Nishida, M. Matsuo, M. Yoshida, Y. Nonomura, R. Matsuda – Japan

Translational readthrough of a premature termination codon is a promising therapeutic method in more than 2,400 distinctly inherited human diseases. We previously reported that negamycin, a dipeptide antibiotic, that binds to the ribosomal decoding site and alters translational accuracy, successfully restored dystrophin expression with less toxicity than gentamicin in mdx mouse, which carries a premature termination codon in the dystrophin gene. In order to measure translational readthrough activity with quantitative accuracy, we established a novel transgenic mouse strain, named READ (Readthrough Evaluation and Assessment by Dual reporter). We found that arbekacin induced the in vivo nonsense suppression in READ mice dose-dependently, and promotes the accumulation of ystrophin, reduction of serum creatine kinase activity and improvement of contractile function in mdx mice. Moreover, arbekacin exhibits restoration of dystrophin expression on muscle cell obtained by biopsies from Duchenne muscular dystrophy patients caused by nonsense mutations. We have validated the efficacy of arbekacin on dystrophin-deficient muscle that we ultimately wish to treat. Arbekacin is a brekthrough readthrough-inducing drug for muscular dystrophy patients harboring nonsense mutations. This work was supported in part by The Ichiro Kanehara Foundation (to MS), Fugaku Foundation (to MS), Health and Labour Sciences Research Grant for Research on Psychiatric and Neurological Diseases and Mental Health (19A-020; to RM), Comprehensive Research on Disability Health and Welfare (H22-ShinkeiKin-Ippan-016; to RM), Nervous and Mental Disorders (20B-13; to RM) from the Ministry of Health, Labour and Welfare, Japan.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



6 de novembro de 2011 Izabel GavinhoNotícias

Canada, Japão, USA – oligonucleotideos para salto de exon tem sido testado inclusive em pacientes com distrofia muscular de Duchenne; normalmente este tratamento é específico para um determinado exon. Nesta pesquisa em cães os autores descrevem um cocktail de oligonucleotídeos capaz de saltar vários exons que poderia beneficiar uma quantidade maior de pacientes. O resultado observado em cães foi promissor com expressão da distrofina e melhora das alterações histológicas dos músculos.

O resumo em inglês que será apresentado em dezembro pode ser lido abaixo:

(ASCB 2011, Denver – Colorado) Therapeutic Multiple Exon-skipping Using Cell-penetrating Morpholinos for Dystrophic Dogs

T. Yokota, T. Nagata, A. Nakamura, N. Urasawa, T. Saito, R. Kole, P. Sazani, T. Partridge, E. Hoffman, S. Takeda – Canada, Japan, USA

Duchenne muscular dystrophy (DMD), the most common and fatal X-linked myopathy, and its milder form, Becker muscular dystrophy (BMD), are caused by mutations in the dystrophin (DMD) gene. Antisense-mediated exon skipping therapy is currently one of the most promising molecular therapies for DMD. The exon skipping leads to the production of internally deleted in-frame mRNA transcripts but the truncated quasi-dystrophin retains some functions like BMD. Previously we demonstrated the first successful exon-skipping treatment in body-wide skeletal muscles in Canine X-linked muscular dystrophy (CXMD) using a cocktail of phosphorodiamidate morpholino oligomers (PMOs, morpholinos) targeting exon 6 and exon 8 of dystrophin mRNA. However, unmodified (bare) morpholino injections led to inefficient delivery to the heart, and dystrophin induction was barely detectable in the cardiac muscle. Here, we sought to recover the dystrophin expression in cardiac muscles in dystrophic dogs using morpholinos conjugated with negatively charged arginine-rich cell-penetrating peptides (PPMOs). We demonstrated that the delivery moieties significantly improved dystrophin production in both skeletal and cardiac muscles. Intravenous injections with PPMOs restored dystrophin expression in cardiac muscles accompanied by ameliorated histology. No obvious toxicity was detected by blood tests and histology. Our results show the potential of PMO conjugates as therapeutic agents for DMD.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



6 de novembro de 2011 Izabel GavinhoNotícias

USA – Ataluren tem sido testada para tratamento da mutação de ponto (mutação sem sentido) na distrofia muscular de Duchenne. Os resultados dos estudos experimentais já foram apresentados mas neste resumos novas análises são feita sobre os efeitos a droga. Os pacientes tratados com doses mais baixas tiveram melhor resultado no teste da caminhada de 6 minutos mas também apresentaram menor quantidade de quedas acidentais.

O resumo em inglês pode ser lido abaixo:

(Annals of Neurology Vol 70 (suppl 15) 2011) Improvements in muscle function and accidental falling in Ataluren-treated patients with nonsense mutation dystrophinopathy (Duchenne/Becker Muscular Dystrophy – nmDBMD)

Russman BS (Portland, OR), Mathews KD (Iowa City, IA),Sampson JB (Salt Lake City, UT), Renfroe JB (Gulf Breeze,FL), Morsy MA, Elfring GL, Barth JA, Peltz SW(South Plainfield, NJ)

Objective: Dystrophinopathy patients progressively lose muscle function and become susceptible to accidental falling, the most common cause of limb fractures in this population. Ataluren is an investigational drug designed to overcome the effects of nonsense mutations, which are responsible for 13% of dystrophinopathy cases. In a pivotal trial in nmDBMD, low-dose ataluren demonstrated a clinically meaningful difference (29.7m) in change in 6-minute walk distance (6MWD) versus placebo (p=0.0584; post-hoc analysis). Secondary endpoints included timed function tests and patient/parentreported accidental falling. Methods: Males 5 yr of age with nmDBMD were stratified by age, corticosteroid use, and baseline 6MWD;randomized 1:1:1 to placebo; low-dose ataluren (10,10,20 mg/kg); or high-dose ataluren (20,20,40 mg/kg) orally TID; and evaluated every 6 wks for 48 wks. Results: The study enrolled 174 subjects (median [range] age=8 [5–20] yr, corticosteroid use=123/174 [71%], median [range] baseline 6MWD=360 [75–554] m). Differences in mean changes from baseline to Week 48 for low dose versus placebo were -2.40s stair ascend, -1.62s stair descend, -1.35s 10-m walk/run, and -0.01s stand from supine. Over 48 weeks, accidental falling declined in the low-dose arm versus placebo (relative ratio=0.37; post-hoc analysis). High dose-treated subjects with approximate peak plasma concentrations similar to low dose-treated subjects generally had outcomes similar to low dose-treated subjects. Conclusions: Subjects treated with ataluren 10,10,20 mg/kg experienced trends toward improvements in timed function tests and had fewer accidental falls versus placebo. These findings support the primary endpoint (6MWD) results showing a positive treatment effect for low-dose ataluren in this population.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



23 de outubro de 2011 Izabel GavinhoNotícias

Brasil – cães com distrofia muscular receberam células tronco da gordura por via venosa e diretamente nos músculos, sem receber drogas imunossupressoras. O procedimento foi seguro e os músculos apresentaram expressão da distrofina por mais de seis meses após o tratamento. Não há informações sobre os resultados clínicos do tratamento sobre a força muscular dos animais.

Leiam mais informações aqui.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



25 de setembro de 2011 Izabel GavinhoNotícias

Japão – em trabalho semelhante ao apresentado há uma semana (abaixo) pesquisadores utilizaram células mesenquimais e injetaram por via intramuscular em cães com distrofia muscular. Os resultados demonstraram que as células se diferenciaram ao longo prazo em músculos, tornando-se também uma alternativa de tratamento.

Leia o texto completo aqui.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



18 de setembro de 2011 Izabel GavinhoNotícias

Portugal – neste importante congresso serão apresentados mais de 370 trabalhos, sendo que eu copiei todos eles. Muitos não tem relação com a distrofia muscular, muitos tem qualidade muito ruim, muito são repetitivos ou já foram exaustivamente apresentados, mas é possível ter uma idéia dos caminhos para os quais as pesquisas são direcionadas.

Leia o texto completo aqui.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm



18 de setembro de 2011 Izabel GavinhoNotícias

França – células tronco musculares foram cultivadas em laboratório e injetadas por via sistêmica em cães com distrofia muscular. O tratamento foi eficiente com expressão da distrofina, melhora das alterações patológicas, regeneração das células satélites; estes efeitos persistiram por longo prazo.

O resumo em inglês da pesquisa pode ser lido abaixo:

(The American Journal of Pathology, Available online 13 September 2011) Systemic Delivery of Allogenic Muscle Stem (MuStem) Cells Induces Long-Term Muscle Repair and Clinical Efficacy in Duchenne Muscular Dystrophy Dogs

Karl Rouger, Thibaut Larcher, Laurence Dubreil, Jack-Yves Deschamps, Caroline Le Guiner, Gregory Jouvion, Bruno Delorme, Blandine Lieubeau, Marine Carlus, Benoît Fornasari, Marine Theret, Priscilla Orlando, Mireille Ledevin, Céline Zuber, Isabelle Leroux, Stéphane Deleau, Lydie Guigand, Isabelle Testault, Elisabeth Le Rumeur, Marc Fiszman, et al. – France

Here, we characterized canine delayed adherent stem cells and investigated the efficacy of their systemic delivery in the clinically relevant DMD animal model to assess potential therapeutic application in humans. Delayed adherent stem cells, named MuStem cells (muscle stem cells), were isolated from healthy dog muscle using a preplating technique. In vitro, MuStem cells displayed a large expansion capacity, an ability to proliferate in suspension, and a multilineage differentiation potential. Phenotypically, they corresponded to early myogenic progenitors and uncommitted cells. When injected in immunosuppressed dystrophic dogs, they contributed to myofiber regeneration, satellite cell replenishment, and dystrophin expression. Importantly, their systemic delivery resulted in long-term dystrophin expression, muscle damage course limitation with an increased regeneration activity and an interstitial expansion restriction, and persisting stabilization of the dog’s clinical status. These results demonstrate that MuStem cells provide an attractive therapeutic avenue for DMD patients.

Fonte: http://distrofiamuscular.net/noticias.htm


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