Teste do pezinho para identificação precoce dos casos de distrofia muscular: já é o momento?
USA – o teste do pezinho é obrigatório no Brasil parta identificação de algumas doenças genéticas ou congênitas; através de uma amostra seca de sangue faz se uma triagem para várias doenças. Há autores que preconizam a introdução da dosagem da CK para triagem da doença, enquanto outros acham que enquanto não houver tratamento definitivo este diagnóstico precoce não seria desejável. Esta pesquisa envolveu um grande número de recém-nascidos que foram submetidos a dosagem da CK completada com estudo genético quando a CK estava alterada. Em três casos o diagnóstico de distrofia muscular de Duchenne foi realizado e em outros 3 casos o diagnóstico foi de distrofia tipo cinturas. Este estudo demonstra a viabilidade de diagnóstico precoce de distrofias musculares incluindo a dosagem de CK no teste do pezinho.
O resumo em inglês pode ser lido abaixo:
(Annals of Neurology, 2012) Evidence Based Path to Newborn Screening for Duchenne Muscular Dystrophy
Jerry R Mendell, Chris Shilling, Nancy D. Leslie, Kevin M Flanigan, Roula al-Dahhak, Julie Gastier-Foster, Kelley
Kneile, Diane M. Dunn, Brett Duval, Alexander Aoyagi, Cindy Hamil, Maha Mahmoud, Kandice Roush, Lauren Bird,
Chelsea Rankin, Heather Lilly, Natalie Street, MS, Ram Chandrasekar, Robert B. Weiss – USA
Background: Creatine kinase (CK) levels are increased on dried blood spots in newborns related to the birthing process. As a marker for newborn screening, CK in Duchenne muscular dystrophy (DMD) results in false-positive testing. In this report we introduced a two-tier system using the dried blood spot to first assess CK with follow up DMD gene testing.
Methods: A fluorometric assay based upon the enzymatic transphosphorylation of ADP to ATP was used to measure CK activity. Preliminary studies established a population-based range of CK in newborns using 30,547 de-identified anonymous dried blood spot samples. Mutation analysis used genomic DNA extracted from the dried blood spot followed by whole genome amplification with assessment of single/multi-exon deletions/duplications in the DMD gene using multiplex ligation-dependent probe amplification.
Results: DMD gene mutations (all exonic deletions) were found in six of 37,649 newborn male subjects, all of whom had CK levels > 2000 U/L. In three newborns with CK >2000 U/L in whom DMD gene abnormalities were not found, we identified limb-girdle muscular dystrophy gene mutations affecting DYSF, SGCB, and FKRP.
Conclusions: A two-tier system of analysis for newborn screening for DMD has been established. This path for newborn screening fits our health care system, minimizes false-positive testing, and uses predetermined levels of CK on dried blood spots to predict DMD gene mutations.